terça-feira, 14 de dezembro de 2010

POESIA CEARENSE: AURIBERTO CAVALCANTE

                                             


MANJEDOURA INDUSTRIAL


Os sinos mumificados
não badalam mais

só resta a exploração
capitalista

os sinos mumificados
não badalam mais

só resta a guerra
o enriquecimento
das multinacionais
regado
com
o suor
       do operário
                        semivivo
                 seminu
                          semimorto
na manjedoura industrial
                   produzindo
                                        o
                                   consumo
                             de mais um Natal.


AURIBERTO CAVALCANTE

Um comentário:

  1. Um poema de Natal para 2010

    por Alaércio Flor

    Todos anos a mesma tradição
    A parvore
    O sino
    Os enfeites natalinos

    Papai Noel versus Jesus
    Os presentes
    Os votos de Boas festas
    As intenções e as ovações

    Natal somos todos nós
    ateus e crentes
    barncos e pretos
    pobres e ricos
    famintos e gulosos

    Natal é Papai Noel,
    simbolo do consumismo
    Natal é Jesus Cristo,
    redentor da Humanidade..

    Mas Natal mesmo é amor
    e amor libertação
    independente de consumir
    Ou de não tero que comer

    Natal é...o que ainda vai ser
    UMA FESTA DA HUMANIDADE TODA O ANO TODO
    DE PAZ E AMOR,SO SOLIDARIEDADE
    E A FELICIDADE A TODOS POVOS E NAÇÕES.


    Votos de boas festas e paz a todos amigos poetas e amigas poetisas, do CHOCALHO>.

    poeta e sociólogo ALAERCIO FLOR,em 23.12.2010.

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